sábado, 30 de março de 2013

Adição e Subtração

Intervenções para o ensino da matemática
            Nas crianças pequenas, de 2 ou 3 anos de idade, o senso numérico é pouco desenvolvido. A intervenção do professor começa na mais tenra idade, pode se iniciar na creche, ainda no berçário. É muito importante essa fase da aprendizagem da criança, e é fundamental vivenciar através de jogos, atividades concretas, histórias infantis e brincadeiras que relacionem quantidades e números.
            A intervenção do professor pode-se se dar também através de propostas de situações problemas, de desafios. Nunca deve ser direta, mas sempre deixar que a criança chegue a uma conclusão.
            Nas séries iniciais crianças  descobrem  as operações  básicas do dia  a  dia,  tanto na vida escolar quanto na vida cotidiana nessa época os alunos devem aprender com a intervenção do  professor,  quando  pode  ser  utilizada a adição  e a subtração a fim de  resolver  uma situação problema. O  professor deve usar de recursos diversos em sala de aula como: calendário, jogos matemáticos, palito de sorvete, tampinhas, material dourado, ábaco…
            É estimulante e muito produtivo trabalhar na oralidade, através de perguntas e respostas. Além de propor atividades de contar, como: desenhar três colares de cores e número de pedras diferentes.
            Como intervenção na aprendizagem de unidade, dezena, centena e milhar, pode-se   utilizar  o   MATERIAL  DOURADO,  que  é  um  grande recurso e  facilitador  da compreensão da criança.
            Para trabalhar a subtração os recursos são os mesmos, na forma de diminuir, levando em conta que a subtração não está apenas no ato de retirar, mas também os atos de comparar e complementar.
            O ensino da divisão já começa com a entrada da criança na escola, o professor aproveitará as situações em que ela espontaneamente reparte, divide, distribui como: jogos, brincadeiras e até na hora do lanche para repartir o chocolate.
            A criança deverá compreender que quando se trata de divisão com números, sempre será em partes iguais, para isso a professora intervirá com exemplos práticos, usando comparações, poderá apresentar uma situação problema em que será dividido 5 gatinhos para 2 crianças.
            Quanto às intervenções no momento da criança aprender a operação de dividir utilizando algoritmos, possibilitar que ela compreenda o cálculo, oferecendo diversas possibilidades, método longo, breve, algoritmo americano, etc.
            Para compreender o conceito da operação inversa, a intervenção da professora deverá se basear em situações bem concretas, poderá promover brincadeiras, como exemplo  camisetas,. lançará o desafio:  -responda rápido: o avesso do avesso,é avesso ou é direito?  Poderá usar outras experiências concretas, como encher um copo e esvaziar (areia ou água), fechar e abrir a porta, brincadeira do “senta-levanta”. Enfim, poderá entrar na operação matemática somar-subtrair.
            Entrando no universo dos números, a professora realizará intervenções através de jogos de advinha, usando truques de cálculos mentais, sempre desafiando a criança a buscar caminhos de resolução de problemas autonomamente, sempre procurando usar situações que façam sentido para a criança.
            Mesmo crianças pequenas que não sabem multiplicar são capazes de resolver problemas de multiplicação, por meio do conceito de adição de parcelas iguais, ou ainda, da organização retangular. O papel quadriculado é uma forma simples para se trabalhar a multiplicação e suas propriedades.
            O raciocínio combinatório pode ser desenvolvido através da utilização de tabelas ou esquemas, como a árvore de possibilidades. Essas intervenções podem ser realizadas para a criação do pensamento combinatório e, posteriormente, a percepção do conceito da multiplicação. Com o passar do tempo e a complexidade dos cálculos, a multiplicação deve fluir nos cálculos matemáticos. Para tanto, é necessário que a criança ou adulto compreenda o algoritmo da multiplicação por meio de problemas ou situações variadas que estimulem o raciocínio, partindo de atividades concretas para depois ser codificada da maneira habitual.
            Nesse sentido, para que a tabuada seja decorada, primeiramente, os resultados devem ser compreendidos e o conhecimento matemático ser consolidado gradualmente, possibilitando o resgate automático, sem necessidade de exercícios exaustivos de repetição.
            Na resolução de problemas, pedir aos alunos que leiam o enunciado, perguntem a si mesmo o que entenderam (refletir), o professor lançará perguntas para ajudá-las a pensar. Sempre deverá levar em conta as ideias das crianças.
            Assim, as intervenções do professor deve se basear na provocação do aluno, estimulando-o para que manifeste sua opinião, em resumo são essenciais a ação e o raciocínio.
 Referências bibliográficas:
Adição e Subtração: Disponível em: <https://docs.google.com/a/aedu.com/file/d/0BOvG8cStCkSVRuVFdoaTlPczA/edit>. Acesso em: 08 setembro 2012.
• Divisão”Disponível em: <https://docs.google.com/a/aedu.com/file/d/0BOvG8cStCkZ2VXbkxjUEs2VVk/edit>. Acesso em: 08 setembro 2012.
• Multiplicação: Disponível em:
<https://docs.google.com/a/aedu.com/file/d/0BOvG8cStCkTnVJMEdoUDIteWM/edit>. Acesso em 08 setembro 2012.
• Números e Sistemas de Numeração: Disponível em: <https:/docs.google.com/a/aedu.com/file/d/0BOvG8cStCkVmZ6ZjF6YmJqWXM/edi>. Acesso em: 08 setembro 2012.
• O zero, o um e as quatro operações: Disponível em: <https:/docs.google.com/a/aedu.com/file/d/0BOvG8cStCkZUYyLU1qbVdMUm8/edi>. Acesso em: 08 setembro 2012.

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